As Flores da Amizade
No Jardim do coração construí um canteiro para plantar Flores da Amizade. Ao longo do meu Percurso fui plantando sementes. Nasceram belas e delicadas flores das mais variadas cores, perfumadas de aromas admiráveis. Nasceram e cresceram fortes e formosas, oferecendo amor e felicidade; mas… algumas, de vez em quando, murchavam e outras… extinguiram-se quási totalmente.
Fiquei triste porque desejava que todas fossem imortais e me acompanhassem na Jornada da evolução. Desejava usufruir e retribuir o seu Amor e beleza; desejava respirar seu aroma divino; desejava que todas elas me acompanhassem para todo o Sempre e, isso, não estava a acontecer.
Compreendi, então, ao longo do Caminho e através de lições espinhosas que para alcançar esse meu desejo teria de agir com essas flores de uma feição muto especial. Aprendi este ensinamento depois de deixar fenecer algumas das mais delicadas flores do meu Jardim. Flores que eu amava e desejava manter comigo. Deixei que intempéries tormentosas as abalassem e elas não resistiram, perderam a o amor, a beleza e o aroma. Hoje, jazem quebradas e enfraquecidas e o meu coração chora por elas. Plantei novas sementes na esperança do seu renascimento mas… as novas flores não conseguiram medrar. A esperança desvaneceu-se! E senti a certeza de essas flores não mais voltarão a ser o que foram.
Que dor! Que decepção! Que tristeza! Porque será que só através da dor é que conseguimos aprender a viver?
Foi assim que aprendi que as Flores da Amizade não podem e não devem suportar tempestades porque são delicadas e frágeis e qualquer agressividade ou até omissão, no modo como convivemos e comunicamos com elas, as fará desfalecer, murchar e, até, morrer. Elas não suportam a dor da ausencia, nem a dor do esquecimento e muito menos qualquer espécie de intempérie. Se forem duramente atingidas, não mais poderão tornar a ser o que foram. Ficarão feridas de morte, pelo menos, nesta nossa encarnação. Tenho esperança de que assim seja.
Por isto, re-aprendi a tratar do meu Jardim porque as Flores da Amizade são as mais belas, mas também são frágeis quanto o mais fino cristal.
Cuidá-las, Amá-las, alimentá-las hoje, amanhã, todos os dias…. Preservando-as das intempéries é o único Caminho que as fará viver connosco em Amor e Sublimidade para todo o Sempre.
MariaHelena Guerra
Compreendi, então, ao longo do Caminho e através de lições espinhosas que para alcançar esse meu desejo teria de agir com essas flores de uma feição muto especial. Aprendi este ensinamento depois de deixar fenecer algumas das mais delicadas flores do meu Jardim. Flores que eu amava e desejava manter comigo. Deixei que intempéries tormentosas as abalassem e elas não resistiram, perderam a o amor, a beleza e o aroma. Hoje, jazem quebradas e enfraquecidas e o meu coração chora por elas. Plantei novas sementes na esperança do seu renascimento mas… as novas flores não conseguiram medrar. A esperança desvaneceu-se! E senti a certeza de essas flores não mais voltarão a ser o que foram.
Que dor! Que decepção! Que tristeza! Porque será que só através da dor é que conseguimos aprender a viver?
Foi assim que aprendi que as Flores da Amizade não podem e não devem suportar tempestades porque são delicadas e frágeis e qualquer agressividade ou até omissão, no modo como convivemos e comunicamos com elas, as fará desfalecer, murchar e, até, morrer. Elas não suportam a dor da ausencia, nem a dor do esquecimento e muito menos qualquer espécie de intempérie. Se forem duramente atingidas, não mais poderão tornar a ser o que foram. Ficarão feridas de morte, pelo menos, nesta nossa encarnação. Tenho esperança de que assim seja.
Por isto, re-aprendi a tratar do meu Jardim porque as Flores da Amizade são as mais belas, mas também são frágeis quanto o mais fino cristal.
Cuidá-las, Amá-las, alimentá-las hoje, amanhã, todos os dias…. Preservando-as das intempéries é o único Caminho que as fará viver connosco em Amor e Sublimidade para todo o Sempre.
MariaHelena Guerra
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