sábado, 23 de janeiro de 2010

O SONO E O DESPERTAR DA ALMA


O SONO E O DESPERTAR DA ALMA


O sono da alma, como referimos no texto anterior, pode ser perturbado por vários motivos.

- Uma alma que “tem algo em mente” para comunicar ou se sente magoada pela dor que deixou, e ouve as lamentações constantes, dos que aqui deixou, sacode o seu sono e faz desesperadas tentativas para voltar; esforça-se para lhes corresponder, seja de que maneira for; são estas almas meio-despertas que muitas vezes se manifestam nos círculos espíritas. o nosso egoísmo causa-lhes muita dor e desassossego, assim o afirma o nosso mestre quando diz: “se pudessem observar o sofrimento que estão causando a estas almas, todos se arrependeriam sinceramente”.

E acrescenta: “Devem evitar tudo o que possa perturbar o progresso dos desencarnados; deixai-os dormir e descansar, aguardando em sossego a hora da sua transformação; agir de modo diferente é fazê-las passar pelo processo da morte várias vezes, uma após a outra. Este período do sono da alma é como a existência da criança no útero da mãe: - está dormindo para poder acordar e entrar na vida com o necessário vigor.”

Ainda há outra fase neste grau do progresso da alma, que coloco aqui, apenas para confirmar o que já muitas pessoas falam:

--Apenas a alma da pessoa que faleceu de morte natural é que adormece imediatamente se… não for perturbada.

--Aqueles que morreram por acidente, assassinato, execução ou morte repentina, ficam por algum tempo bem acordados e em plena posse de suas faculdades mentais. Quantas vezes, afirma o Mestre, essas almas sofrem uma dor intensa por não perceberem o que o que aconteceu; porque eles podem ver e ouvir tudo o que se passa em seu redor e não compreendem porque não podem inter-agir com as pessoas.

Mas o Mestre acalma-nos dizendo que esta situação dura pouco tempo, graças aos “Auxiliadores Astrais”, que são almas abençoadas de estados Superiores de Existência, que se aproximam deles e delicadamente os advertem da sua verdadeira condição, os consolam e “cuidam” deles até que o sono se apodere dessas almas despertas; estes auxiliares nunca faltam com sua assistência, seja a uma alma “boa” ou “má”, porque eles sabem que todos são “filhos de Deus”.

--Falta uma última menção, neste estado da alma, antes do adormecer. É o processo ou fenómeno de nesse momento “reviver” mentalmente toda a vida passada, desde a infância á velhice, desde o incidente mas insignificante até ao acontecimento mais importante, que são reproduzidos com toda a minúcia e fidelidade; e tudo isso, explica o Mestre, ocupa apenas um diminuto instante, um momento tão breve que se pode denominar um ponto no tempo.

Tudo assim acontece porque os planos subconscientes da memória desenrolam os seus segredos até ao último; nada fica reservado ou retido.

A Alma com o discernimento espiritual despertado, analisa e julga todas as suas acções passadas. Estas acções ficam concentradas e impressas nos registos da alma para ali se tornarem sementes e produzirem melhor fruto no futuro.

Então a Alma adormece em paz no berço da profundeza; o Mestre diz:

“Calma e descanso seguro, no fundo desse grande oceano de vida; paz, segurança e protecção – esta é a condição de sono da alma no plano astral.”


O DESPERTAR

O duração do sono, varia de alma para alma; as de grau menos evoluído passam por este estado muito rapidamente; as de grau mais alto de evolução permanecem neste estado “soniforme” por tempo prolongado.

Durante este estado as almas descartam ou descarregam porções inferiores de sua natureza mental, assim como se descartam do corpo astral e só acordam quando atingem o mais alto grau de desenvolvimento a cada uma possível. Estão, então, capazes de passar aos planos e sub-planos de acordo com o seu grau de desenvolvimento.

É no final deste processo que a alma começa a sentir os impulsos da vida; começa a mover-se vagarosamente, e como a borboleta, desenvencilha-se do corpo astral, descarta os princípios inferiores de sua natureza e recupera a consciência; - em outras palavras - Renasce. Neste momento, ela está livre das cascas e dos envoltórios e abre a vista para as cenas das suas novas actividades e para a nova existência no mundo astral; ficando a habitar o plano a que corresponde o que de melhor e mais alto valor nela existe.

Durante a sua permanência no plano astral, a alma pode fazer grandes progressos, descarregando ali muitos elementos de sua natureza inferior, podendo, desta forma, passar para planos e sub-planos cada vez mais elevados.

Renascendo no plano astral, a alma não tem mais a forma e figura humana. Aqui a descrição é um pouco confusa e eu transcrevo as palavras do Mestre:

“ Então a alma deixou para trás a figura de um ser humano, é agora algo de uma ordem superior de seres aos quais não se pode aplicar os termos “forma” e “figura” porque em planos superiores não são necessários braços nem pernas, nem mãos, nem pés, todos esses instrumentos de uma inferior forma de expressão são desnecessários, aqui a alma é um ser transcendente ás limitações da vida física.”

Fim de citação. Agora, cada um deverá pôr a sua imaginação a trabalhar.

Os corpos astrais descartados pelas almas constituem os chamados “cascões astrais” que descem devido á força da gravitação astral; os planos astrais inferiores estão cheios destes cascões abandonados pelas almas; eles flutuam, têm um aspecto agradável e como têm ainda muita energia, fazem coisas boas e outras muito más, dependo da evolução da alma que os descartou; se não forem solicitados acabam por se desintegrar. No entanto, as pessoas terrestres que fazem experiencias psíquicas, sem conhecimento da verdadeira ciência espiritual, ao entrarem nos planos inferiores do astral apanham com coisas muito desagradáveis que acontecem na dita região e que são da autoria destes cascões que já nada têm em comum com a alma que os descartou.
Para terminar, acho que é agradável saber que “no além” a alma, fica livre de tudo o que pode retardar ou impedir a sua evolução, podendo desenvolver as qualidades e características que representam o que nela há de melhor e mais verdadeiro, seguindo os princípios da evolução que sempre atrai para cima e para diante, tendo como alvo de desenvolvimento a PERFEIÇÃO.

MariaHelena

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A MORTE E A TRANSIÇÃO DA ALMA


A MORTE E A TRANSIÇÃO DA ALMA


Este é um assunto em que vale a pena insistir devido á quantidade de ensinamentos que opinão sobre o assunto.

Como esta é uma matéria que desde muito cedo me interessou, como interessa a quem se dedica ao estudo esotérico e não só, aprofundei os diversos ensinamentos e as diversas teorias de escolas e grupos, colocando-os em comparação com o esclarecimento e ensino de nossos mestres; ensino colhido pedaço a pedaço, neste e naquele livro, que levaram á conclusão de que este estudo, além de sua origem confiável, têm mais racionalidade do que quaisquer outros. Por isso, optei por, apenas, fazer referência aos dos nossos Mestres.


-A morte física:

A morte física, como sabemos, é a cessação de todas as funções orgânicas. Aqui, nada mais é necessário acrescentar porque todos sabemos isso. Mas vale a pena Perguntar:

Porque existe tanto temor á morte?

Sabemos, e não é preciso explicar, que qualquer um de nós teme o desconhecido; por isso, o temor á morte provém do desconhecimento sobre o processo, pós-morte.

E essa ignorância provém do facto de nossa consciência estar adormecida.

Mas assim que ela desperta, a ignorância desaparece e o temor ao desconhecido deixa de existir.

A morte é profundamente significativa.

Descobrindo o que ela é em si mesma, também descobriremos o segredo da vida.

O que se passa com a Alma imediatamente depois de abandonar o corpo físico?

Há muita gente, que devido ás muitas teorias que circulam, imagina que a Alma no processo pós-morte, simplesmente sai do corpo e imediatamente entra num novo mundo de actividade, num local de estranhas e misteriosas cenas, onde vão encontrar todos os seres que lhes eram caros e que os precederam, pensando numa grande reunião de amigos e parentes.

Em alguns casos, segundo o Mestre Djwhal khul, há algo de parecido com estas ideias, mas a maioria das condições são totalmente diferentes para a alma que acaba de desencarnar.

Vejamos o processo segundo os esclarecimentos deste Mestre:

Quando a pessoa se aproxima da transição deste plano de vida para o outro, sente um gradual embotamento dos sentidos físicos; algo que se assemelha á luz chamejante de uma vela que se vai aproximando da extinção. Em muitos casos é este fenómeno que indica a chegada da morte.

Mas em numerosos casos, enquanto os sentidos físicos perdem as forças, os sentidos psíquicos despertam cada vez mais; é uma ocorrencia frequente; a clarividencia acompanha muitas vezes a aproximação da morte. Há exemplos de pessoas que nessa ocasião projectam o seu corpo astral com tanta força que conseguem ir para junto dos parentes e amigos, tanto perto como a longas distâncias, conseguindo que vejam a “sua forma”. Disto temos conhecimento por vários relatos. Casos destes também acontecem já depois da morte do corpo físico.

Nesta transição, o corpo astral separa-se gradualmente do seu duplo físico. – este duplo é o corpo físico e o corpo etérico ou vital - .

Já sabemos que o corpo astral é uma imagem exacta do corpo físico e durante a vida os três permanecem sempre unidos, este apenas se separa dos outros dois no momento da morte .

Então, começa a trabalhar na execução de um envoltório que protegerá a alma; transformando-se em matéria extremamente subtil.

Durante algum tempo, fica unido ao corpo físico por um ténue fio de prata ou corda de substância astral, até que esse cordão se parte e o corpo astral voa para fora, sempre habitado pela alma.


A alma tendo abandonado o corpo físico envolta neste novo “corpo astral”, cai num sono profundo, também chamado “comático”, semelhante ao sono do feto, alguns meses antes do seu nascimento. Este sono a prepara para o seu “renascimento no plano astral”, pois precisa de tempo para se acostumar e poder adaptar-se ás novas condições; ela precisa obter força e vigor necessários á nova fase da sua existência.

O nosso Mestre chama-nos a atenção para esta analogia da Natureza:

- o nascimento no mundo físico e no plano astral têm muitos pontos de semelhança, e ambos são precedidos pelo estado de coma. Durante esse período, parecido com o sono, a alma acha-se no “corpo astral” que lhe serve de involucro e de protecção do mesmo modo que o útero serve de protecção á criança que está para nascer.
Neste processo, dorme em paz não sendo perturbada por influências externas, contra as quais está protegida. Há, porém, dois casos que o Mestre acentua: duas espécies de “estado soniforme” (=tranquilidade) da alma a que se pode, diz Ele, dar o nome de sonhos.

Estes sonhos são produzidos por duas espécias de causas:

1ª – um intenso desejo que enchia a mente moribunda, quer seja amor, ódio, tarefas ou deveres não cumpridos.

2ª – os fortes desejos e pensamentos dos entes queridos, em relação com a alma desencarnada, devido ao amor ou outro forte apego.

Uma ou ambas as causas produzem na alma adormecida um enorme desassossego, atraindo-a para as cenas terrestres, umas vezes numa espécie de telepatia e outras numa espécie de sonambulismo que as aproxima da vida física.

As almas, atormentadas pelos laços terrenos, aparecem como os chamados “fantasmas” ou nas sessões mediúnicas, ficando presas á Terra por tempo indefinido. Só muito tempo depois, quando muito cansadas, voltam a cair no abençoado sono que as levará ao próximo renascimento no mundo astral.

No próximo texto: O SONO E O DESPERTAR DA ALMA

MariaHelena

sábado, 16 de janeiro de 2010

MAGIA BRANCA - RITUAL DOS ELEMENTAIS


MAGIA BRANCA - RITUAL DOS ELEMENTAIS


Antes de descrever alguns dos vários rituais que se podem executar com os elementais, é necessários dar algumas explicações sobre o Reino Elemental, já tão conhecido de todos, mas ás vezes não “totalmente “ conhecido, o que para a realização dos rituais é prejudicial.
O Reino Elemental é a base, o pilar, da corrente de toda a evolução da Terra. Os elementais trabalham em estreita colaboração com o reino dévico que, sob certos aspectos, serve de intermediário no relacionamento deles com toda a vida planetária.

O éter está intimamente ligado a esse reino, que se constitui de forças inerentes à “substância mesma” dos níveis de consciência e por isso está presente em todo o cosmos nas diferentes etapas do trabalho da sua manifestação, embora o maior relevo seja nas fases de materialização, no que diz respeito á “involução” no arco “descendente” do processo evolutivo, ou seja na fase de tornar a matéria subtil em matéria física densa.

Estes elementais, quando estimulados para o cumprimento de certas tarefas, tomam a forma de seres.

Talvez devido à densidade da terra, a humanidade pouco sabe a respeito desse reino, apesar de ter algumas notícias acerca dos “elementais da terra, da água, do fogo e do ar”.
O poder destes elementais é enorme e, por isso, o estudante que deseja de verdade converter-se num "Malachim", isto é, num “Rei Angélico da Natureza”, ou seja, obter poder absoluto sobre os elementais, a fim de ser obedecido em todos os rituais que efectuar, - “primeiro, deve converter-se em rei de si mesmo”, quer dizer, deve controlar totalmente o seu corpo físico, deixando que seja a Alma ou Eu Superior o comandante de si mesmo. A mente física deverá ser uma serva obediente do Eu Superior.

Como poderíamos nós comandar os elementais da natureza, ser obedecido por eles, se não aprendermos a governar os - “elementais atómicos” - do nosso próprio organismo?

Possivelmente haverá quem fique incrédulo ao ler esta referência; mas esta é uma verdade provada.
*O melhor exemplo do que afirmei, são as salamandras atómicas do sangue e do sexo que ardem espantosa e descontroladamente, quando não dominadas.

Todos o sabemos por ouvir falar e ler sobre ardentes paixões animalescas. Elas são causadas por estas salamandras, quando o indivíduo não tem freio sobre elas.

**-Outros elementais atómicos bem difíceis de controlar são os “silfos” dos nossos próprios “ares vitais”, estes “ares” são também designados por éter ou prana, que nos dão a vida e a conservam. Estes silfos levam o tempo atormentando a nossa imaginação mecânica; eles brincam com os nossos pensamentos perversos e desregrados, levando as pessoas a proceder e a dizer coisas que depois se arrependem.

Nota: - Quando menciono a “nossa imaginação”, não me refiro á Imaginação Objectiva Consciente, que utilizamos em meditação, mas sim, a imaginação do dia a dia, que galopa como cavalo sem freio.

***As ondinas atómicas do sagrado esperma originam sempre espantosas e ás vezes muito perigosas tempestades sexuais.

****Os gnomos atómicos da carne e dos ossos gozam os prazeres que lhes são facultados pela indolência, a preguiça, a glutonaria e concupiscência do homem.

Estas são algumas das razões para se aprender a exorcizar, comandar e submeter estes elementais atómicos do nosso próprio corpo, porque se o fizermos conseguiremos ficar psiquicamente protegidos.

Estes elementais só se submetem, só nos obedecem, mediante os Exorcismos do Fogo, dos Ares, (Éteres), das Águas e da Terra. Podemos submeter os elementais atómicos de nosso próprio corpo e muito mais.

Uma Advertência

A prática que aqui será ensinada é um maravilhoso Ritual dos Elementais, que colocará o discípulo em contacto directo com os Deuses da Natureza. O ritual desencadeará uma

poderosa energia que excitará o sistema nervoso central, - ajudará, curará e protegerá, -
MAS… se não forem observados certos requisitos, TAMBÉM poderá causar danos físicos e karmicos, por se violar as leis da natureza e do Karma.

Confirmamos a sabedoria comum, de que o conhecimento sem prática nada produz; e que jamais o estudante deverá revelar a quem quer que seja o fruto de seus trabalhos, o que, por certo, lhe acarretaria muitos dissabores.

Estes são rituais de Alta Magia que conduzem o iniciado pelos amplos e sublimes caminhos dos elementos da Natureza e das suas criaturas elementais.
Por exemplo:

Os Tatwas dão origem ao Fogo, ao Ar, à Água e à Terra.

( Tatwa é uma palavra hindu que significa “vibração do Éter”)
Sir Oliver Lodge, grande cientista britânico disse:
*“O Éter, pelas diversas modificações do seu equilíbrio, dá lugar a todos os fenómenos universais, desde a impalpável luz até as massas formidáveis dos mundos".
**O Prana é energia cósmica, - é vibração, é movimento eléctrico, é luz, calor, magnetismo e vida.

Prana é a vida do éter. É a vida que palpita em cada átomo e em cada sol.

A grande vida, o Prana, transforma-se em substância azul muito intensa, muito divina, chamada Akasha.

O Akasha, por sua vez, modifica-se em Éter e o Éter converte-se naquilo chamado de Tatwas ou vibrações.

***Os Tatwas são a alma dos elementos e são os elementos em si mesmos. Quando um Logos fecunda o seu Caos, os Tatwas entram em ação.

Estudar e praticar estes Rituais Sagrados, lhe abrirá os portais dourados do reino de sabedoria oculta.

Para que o discípulo se torne “eficiente” no manejo dos elementais da natureza é necessário que sejam compreendidos alguns factores essenciais.

No corpo existem cinco regiões, governadas, cada uma, por um dos cinco elementos da natureza. Nos próximos textos estudaremos um a um detalhadamente.

MariaHelena

Menina prodígio Akiane Kramarik

Pintura espiritual
menina prodígio Akiane Kramarik, que estuda somente em casa. Para conhecer mais sobre Akiane e sobre educação escolar em casa, visite o blog Escola ...

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O QUE DIZEM OS TEXTOS E OS LIVROS SOBRE A HISTÓRIA DA ATLÂNTIDA – Primeira Parte





O QUE DIZEM OS TEXTOS E OS LIVROS SOBRE A HISTÓRIA DA ATLÂNTIDA – Primeira Parte

A névoa que ainda envolve as muito antigas civilizações e raças humanas tem mantido acesa a curiosidade de todos os que se interessam pela Antiga História das Civilizações e da evolução da Raça Humana.

Os arqueólogos têm levado a cabo buscas incansáveis e os historiadores têm
sido infatigáveis em suas investigações.
Muita coisa já foi descoberta ou encontrada, mas as pistas que os laboriosos arqueólogos têm conseguido encontrar, apenas, levam á confirmação do que está escrito nos Antigos Textos, deixados pelos Senhores das Raças e que durante muito tempo estiveram ocultas, devido, precisamente, ás referidas catástrofes daquela civilização.

Vários textos afirmam que há 700.000 anos atrás, houve o afundamento da Grande Atlântida, e com ela todo o continente submergiu.
Afirmam também que a Segunda Grande Catástrofe ocorreu mais ou menos há 200.000 anos e que dela apenas restaram as ilhas de Ruta e Daitia, e que nessa época as Américas estavam separadas e o Egipto ainda estava submerso.

Afirmam os textos que no ano 72.025 a.C. a ilha de Daitia desapareceu e a de Ruta se reduziu à ilha que se tornou conhecida, nesse tempo, com o nome de POSEIDONIS, ficando situada entre os actuais Estados Unidos e a Europa.
Platão também descreveu o último e poderoso império Atlante; que afirma ter-se afundado em 9.564 a.C. e que as suas ruínas repousam no fundo mar, incrivelmente preservadas.

Este continente perdido, ainda hoje não encontrado apesar das muitas buscas arqueológicas, esta lembrança arcaica, que as textos afirmam ter sido povoada por vários povos, continua sendo um mistério, para todos os que não creêm nas descrições dos Antigos Textos.
Este mistério confunde-se com o enigma da origem da raça humana, pois sempre que se fala em Atlântida, a primeira evidência histórica e documental que se apresenta é o escrito de Platão – “Timeo e Crítias”.
Desde que este filósofo grego comentou o fim do fabuloso império, muitos têm especulado sobre onde pode, realmente, estar localizado, como seria constituída a sua sociedade, e qual seria o desenvolvimento de suas ciências, científica e espiritual.

O escritor inglês John Michell diz que "a Atlântida está ao nosso redor". Ele se refere à presença de numerosos restos arqueológicos e ruínas megalíticas, ciclópicas que se erguem em tantos lugares da Terra, erigidos sob orientações astronómicas muito precisas. Supostamente anteriores à chamada Idade da Pedra (Paleolítico e Neolítico), esses monumentos sugerem que uma civilização de grandes astrónomos e engenheiros existiu muito antes da Pré-história tal como a descreve a ciência ortodoxa.
Segundo a Doutrina Secreta - que fundamenta a ciência teosófica nos manuscritos e ensinamentos herdados pelos tibetanos e indianos - a Atlântida estendia-se da actual Groenlândia até á metade da América do Sul e, durante a sua existência, as suas terras foram habitadas por mais de uma raça humana, como os Lemurianos, que mediam mais de 3,5 metros de altura e deram origem aos Atlantes propriamente ditos.

Na evolução das raças, está bem delineado que os Lemurianos ainda não possuíam um corpo físico idêntico ao dos atlantes, pois esta evolução do corpo material físico foi produto da alteração alimentar, até então, exigida pelo Manu da Raça.
A alteração nos corpos físicos deu-se com a introdução de carne vermelha.
Isto pode parecer um pouco estranho mas em suas explicações os Mestres dizem que esta era a única forma do homem obter um corpo de características materializadas, isto é, de matéria mais densa, pois os Lemurianos ainda possuíam corpos etéricos, ou seja, pouco densos.

Que eles tenham vivido em conjunto é o mais natural e certo, pois quando surge a transição de uma raça para outra, os que nascem com os novos atributos têm, forçosamente de viver em conjunto, até que se opera a transformação total, isto é, que a antiga raça vá progressivamente desaparecendo, até á sua completa extinção.
Na actualidade, a nossa Raça Raiz, a Ariana, possui elementos de, pelo menos três sub-raças; ou seja, muito poucos da quarta sub-raça, muitos da quinta sub-raça e já bastantes da sexta sub-raça.


Afirmam os historiadores que os Atlantes, tal como os Lemurianos, foram aniquilados por catástrofes naturais que extinguiram territórios para fazer surgir novas terras. Eram tempos conturbados por terramotos, tempestades, tsunamis, furacões, etc. Apanhados pela tragédia geofísica, muitos atlantes foram dispersados, em sua fuga, por diferentes regiões da Terra. América e Egipto teriam sido colonizados por muitos destes refugiados atlantes.

Nós que cremos nas Antigas explicações dizemos, que eles têm alguma razão, mas que a Verdade da catástrofe é a que está escrita naqueles textos.

Na datação dos acontecimentos, os cientistas têm ajudado a provar aos incrédulos a veracidade da existência antiga de civilizações bem adiantadas cientificamente.

Por exemplo, a afirmação científica de John A. West demonstrou que a erosão sofrida pela Esfinge de Gizé não se devia ao vento do deserto, mas sim à chuva. Essa descoberta faz recuar a datação da Esfinge para, pelo menos, 9.500 anos de antiguidade, ao invés de 4 mil, como se acreditava.

Continua
De MariaHelena

O QUE DIZEM OS TEXTOS E OS LIVROS SOBRE A HISTÓRIA DA ATLÂNTIDA

O QUE DIZEM OS TEXTOS E OS LIVROS SOBRE A HISTÓRIA DA ATLÂNTIDA – Última Parte

Graças ao trabalho dos nossos cientistas, já foi reconhecido que uma obra de tal magnitude, (a Esfinge de Gize), foi construída com conhecimentos arquitectónicos, astronómicos e matemáticos de uma cultura muito anterior à Egípcia. Algo semelhante se poderia dizer da arquitectura de Tihuanaco, construída, supostamente, pelos Toltecas, na América do Sul.

Por curiosidade vale a pena referir que O ariosofista Jörg Lanz Von Liebenfels (1874-1854), estudioso de filosofia ariana e que exerceu significativa influência sobre a ideologia primitiva do Nacional Socialismo alemão, comparou a antropogênesis de H.P. Blavatsky com as descobertas da paleontologia contemporânea e concluiu que havia encontrado a "fonte de todo o mal" no mundo.

Um outro estudioso, de nome Lienbenfels, concluiu, talvez devido ás afirmações teosóficas, que "queda do homem no pecado", - aqui refere-se á conduta dos primeiros Lemurianos ANDRÓGINOS que, durante o processo biológico de separação dos sexos em machos e fêmeas, - engendraram seres monstruosos com outras espécies animais, que não possuíam inteligência. E que esses descendentes monstruosos seriam demónios, daí que no alvorecer da quarta Raça, a Atlante, passou a existir duas subespécies humanas:
Os PURAS e os BESTIAIS –
os primeiros seriam antropóides e os "monos" (símios) antropomorfos. O erro (pecado) fatal dos "Homens-Deuses" foi a miscigenação com os símios.
Estas são afirmações que nunca foram confirmadas por outros estudiosos, o que deixa certa dúvida quando á sua veracidade.
O que na realidade foi verdadeiro, segundo vários textos de confiança é a
a perversão dos costumes na fase da decadência dos Atlantes que não se limitou à prática do bestialismo, mas também á prática da magia negra.
Segundo estas afirmações, há cerca de 10 mil anos, grande parte dos dirigentes de Atlântida perderam o interesse no progresso científico e o respeito pelo antigo conhecimento e passaram a dedicar-se às práticas da "magia negra", pervertendo completamente as ciências e a religião que lhes tinha sido facultada e ensinada pelos Grandes Senhores da Raça.
Muita da praxe dos rituais da sua magia negra estavam baseados numa prática sexual, onde todos os presentes terminavam as invocações negras com a prática de actos sexuais com animais e híbridos meio-humanos, meio animais.
Crê-se que foi esta perversão de costumes, esta “magia negra”, que foi a causa do infortúnio que se abateu sobre os Atlantes.
Contudo, existem afirmações de que a extinção dos atlantes teria sido provocada pelo descontrole que geraram na manipulação dos poderes de uma avançada tecnologia em que manuseavam Energias Cosmotelúricas e que o exagero do uso de tais energias teria provocado um grave desequilíbrio ecológico.
UM DIA, A VERDADE BEM COMPROVADA, CHEGARÁ AO NOSSO CONHECIMENTO.
De MariaHelena