segunda-feira, 7 de setembro de 2009
OS HABITANTES DO PLANO ASTRAL ou MUNDO dos DESEJOS
OS HABITANTES DO PLANO ASTRAL ou MUNDO dos DESEJOS
Terceira Parte - 1
AS TRÊS GRANDES DIVISÕES
I - HUMANOS
II - NÃO-HUMANOS
III – OS ARTIFICIAIS
Destas grandes divisões, vamos começar pela primeira:
I - HUMANOS – que se dividem-se em:
a-OS VIVOS ………………… têm corpo físico
b-OS MORTOS ………………. Já o abandonaram
a-.OS VIVOS – que por sua vez, se dividem em 3 categorias:
1ª – Adeptos e os seus discipulos
2ª – Individuos psiquicamente adiantados que não estão sob direcção do Mestre
3ª – Pessoas vulgares
b-OS MORTOS – os Mestres chamam a atenção para esta designação que dizem ser
errónea porque as entidades englobadas estão tão vivas como nós.
Existem 9 espécies principais:
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DESCRIÇÃO
a- OS VIVOS
1ª – Os Adeptos e os seus discipulos
Estes Seres usam como veículo corpos compostos de matéria dos quatro níveis ou sub-planos inferiores do plano Mental, pois lhes permite a passagen instântanea do plano Astral para o Mental e vice-versa; o corpo dos discipulos é, em geral, formado pelo Mestre até que aqueles aprendam a formá-lo.
Aqui encontram-se também discípulos menos desenvolvidos, revestidos de corpo astral. Quando se trata de individuos acompanhados por um guia competente, eles podem operar com facilidade em qualquer sub-plano em plena consciência e a maior ou menor exactidão na reprodução no plano físico das suas impressões no astral, depende da facilidade com que ininterrupamente possa transferir a consciência de um plano para outro.
Lá encontram-se ocultistas de toda a parte do mundo, vindos de Lojas sem qualquer ligação, mas, dizem os Mestres, todos eles conhecem a existência da Grande Confraria do Himalaia.
Não devemos esquecer a estadia dos magos negros e os seus díscipulos desenvolvendo o seu trabalho para a prática do mal. Nada do que fazem poderá ser alguma vez para bem da humanidade. Os Mestres referem o nome das escolas mais perigosas como: Obeah e Voodoo, Magos Negros do Tibete, também conhecidos como Dügpas europeus, estes praticam a magia TÂNTRICA, existen ainda os Nin-Mâpa da região aborígene, e os Gelugpas, conhecidos por barretes amarelos.
2ª – Individuos psiquicamente adiantados que não estão sob direcção do Mestre
Estes podem estar ou não desenvolvidos espiritualmente, pois adiantamento psiquico e adiantamento esplritual não andam necessariamente juntos. Além disso, os poderes psíquicos que alguém traga ao nascer, são os resultados de esforços levados a cabo em encarnaçao precedente. Tais esforços podem ter sido nobres e altruístas, mas….. também, podem ter sido cegos, mal dirigidos e até de carácter extremamente condenável.
Os psiquicamente desenvolvidos, regra geral, estão perfeitamente conscientes fora do corpo físico mas…….. por falta de conhecimentos e do necessário treino estão sujeitos a enganos na apreciação do que veêm e ouvem que vão da mais perfeita nitidez á mais completa deformação da verdade; o seu veículo será sempre o astral, visto não saberem funcionar com o veículo mental.
3ª – Pessoas vulgares
Estas são pessoas sem qualquer desenvolvimento psíquico que flutuam em seu corpo astral durante o sono, num estado, mais ou menos, inconsciente, semi-adormecidas; estas ao acordar podem ter lembranças boas ou más, dependendo da interpretação das lembranças que conseguiram trazer. No caso do individuo desenvolvido são totalmente diferentes as impressões com que ele regressa do astral.
b-OS MORTOS – os Mestres chamam a atenção para esta designação que dizem ser errónea porque as entidades englobadas estão tão vivas como nós.
Existem 8 espécies principais:
1ª – Os Nirmâmakáyas – Estes são os grandes Mestres das esferas nirvânicas que guiam a evolução da humanidade. – Estes seres tão elevados raramente se manifestam nos planos inferiores, só o fazem em missão sublime que lhes seja confiada.
2ª Os Discípulos á espera de reencarnação – devido á sua condição especial, eles não são habitantes comuns do plano astral mas podem lá encontrar-se ocasionalmente. O seu número é reduzido.
3ª Os mortos vulgares – esta classe é milhões de vezes maior do que qualquer outra. Dentro de larguissimos limites, varia a sua estadia no plano astral – uns, passam ali, apenas algumas horas, outros podem lá permanecer durante anos e até séculos.
O homem que levou na terra uma vida altruista e espiritual não sente atracção pelo astral e, por isso, sua actividade não é despertada. Porque razão? Porque depois da morte o homem verdadeiro recolhe-se em si mesmo- arroja de si o corpo físico e quase logo a seguir o duplo etérico, a fim de se libertar, tão cedo quanto possível, do corpo astral ou dos desejos, para ingressar no mundo-céu que é a região onde as suas aspirações espirituais podem fazer frutificar os elevados sentimentos que teve na Terra. O seu tempo no astral será passado num estado letárgico de semi-consciência, do qual passa a sono profundo, durante o qual os seus elevados princípios se libertam do involucro astral para ingressar no mundo-céu.
Aqueles que ainda não encontraram o Caminho têm de passar por todas as sub-divisões do astral. Após a morte, estes individuos ficam conscientes em seu corpo astral e começam a agir como elementais. A Natureza começa a exercer a sua acção sobre o corpo astral, que se torna diferente depois da separação do corpo físico, então, estes elementais sentem a sua existencia ameaçada e reagem procurando defender a integridade do corpo astral com a matéria do sub-plano mais inferior, onde permanecem de acordo com os sentimentos que levaram com eles; mas aí a Natureza segue o seu curso e, com mais ou menos demora, eles vão passando gradualmente ao sub-plano seguinte.
Nota: O quinto e quarto sub-planos são semelhantes ao sexto. E á medida que se ascende através deles, as associações de ideias puramente terrestres perdem gradualmente s sua importância e o ambiente é moldado de acordo com outros pensamentos. Na terceira sub-divisão, os seus habitantes criaram cidades imaginárias para si mesmos e nelas vivem em sua fantasia, calcadas sobre a herança dos pensamentos e fantansias de seus predecessores. É nesta que se encontram as igrejas, escolas e “habitações na Summerland” de que falam os espiritistas.
A ideia poética de que a morte nivela todos não passa de um absurdo, fruto da ignorância, pois aquilo que o individuo sabia e conhecia antes de partir, é o que leva e ali mantém.
4ª As Sombras - Quando o individuo termina a sua permanencia no plano astral passa para o plano mental e do mesmo modo, também esta pasasagem há desintegração do corpo astral, que é por sua vez abandonado. Se o indivíduo se depurou completamente, o seu Eu superior - (é costume ser designado por Ego superior, designação que causa muita confusão por se entender ego como sinónomo do eu inferior), - consegue absorver em si mesmo toda a mente inferior que projecta em cada encarnação. O corpo astral abandonado é um verdadeiro cadáver. Quando o individuo não se depura totalmente, este corpo guarda as partículas de matéria astral, juntamente com uma porção da mente inferior que não conseguiu soltar-se e ali fica prisioneira, manter-se-á em actividade através de uma presença da espécie mais grosseira do plano. Esta sombra não é um individuo real, visto que o verdadeiro individuo já passou para o plano seguinte.
Mas a sombra conserva a semelhança física, a memória e até as idiossincrasias daquele de quem é imagem fiel, estas sombras aparecem muitas vezes nas sessões espíritas. A duração de vida destas sombras depende da qualidade de mente inferior que a anima. Esta qualidade é sempre o pior do individuo por isso a sombra cede a todas as influencias más e corresponder-se com médios bons e outros da magia negra. A sombra acaba por se ir desintegrando até cair na classe seguinte.
5ª Os invólucros - (cascas ou cascões astrais) é o cadáver astral nas suas últimas fases de desintegração quando as últimas partículas mentais o abandonam. Estes cadávres ficam desprovidos de consciencia e inteligência, vageiam passivamente nas correntes astrais “como nuvens impelidas por ventos contrários”. Elas se galvanizam pelo contacto da aura de um médio num simulacro caricaturial de vida, adquirem total semelhanço com o morto, usam suas expressões favoritas e conseguem reproduzir a sua caligrafia, se alguma inteligência parecem ter é a que absorvem, por empréstimo, do médium ou dos seus guias ocasionais.
6ª Os involucros vitalizados - Este invólucro, teve outrora algo de humano, é animado por um elemental artificial, eles são criações dos maus pensamentos do homem, este invólucro é um ser malévolo – verdadeiro demónio tentador – faz todo o mal que estiver ao seu alcance. Ele é muitas vezes utilizado nas formas de magia Woodoo e do Obeah.
7ª Os suicidas e as vítimas de morte súbita - Um individuo subitamente arrancado á vida física, chega ao astral em condições totalmente diferentes de qualquer outro. A execução das três etapas do processo morte faz com que o individuo seja assaltado por apetites de toda a espécie que não consegue satisfazer directamente, transformando-se numa criatura horrível, na proporção do que era a sua vida na terra. Não há maior alegria para eles do que se servirem de todos os meios do astral para iludir os vivos levando-os a excessos inexplicáveis devido às influências que conseguem exercer.
8ª Os Vampiros e os Lobisomens - Estas duas espécies de entidades são ainda mais repelentes, mas felizmente raras. São legados de raças primitivas; são anacronismos monstruosos, reliquias horrorosas de um tempo em que o homem e o seu ambiente eram, sob muitos aspectos, diferentes do que são hoje.
9ª Os magos negros ou os seus discipulos - Pertencem, no outro extremo da escala, á segunda classe de entidades defuntas; discipulos que aguardam a reencarnação, mas que em vez adoptarem o método de progressão, violam as leis da evolução, mantendo-se no mundo astral, por meio de artes mágicas – por vezes de carácter horroroso.
NOTA Devido à extensão do texto o resumo das divisões II- NÃO HUMANOS e III – OS ARTIFICIAIS
Será completado a seguir.
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