sexta-feira, 25 de setembro de 2009
DE QUE NECESSITAMOS AGORA?
DE QUE NECESSITAMOS AGORA?
Agora necessitamos:
Que a nossa Alma dê ouvidos a todo o grito de dor, como a flor do lótus abre o seu seio para beber o sol matutino, e não deixemos que o sol radiante seque uma única lágrima de dor - antes que a tenhamos limpado dos olhos de quem sofre.
Que cada lágrima humana escaldante caia em nosso coração e ali fique; e que não a tiremos nunca enquanto,… no ser sofredor,… durar a dor que a produziu.
Estas lágrimas, em nosso coração compassivo, podem ser os rios que irrigam os campos da compaixão e da caridade imortal. É neste terreno que cresce a flor nocturna de Buddha, mais difícil de achar, mais rara de ver, do que a flor da árvore Vogay. Elas são a semente da libertação do nosso constante renascimento.
TRANSFORMAÇÃO
Estamos atravessando uma época de “transformações”sumamente sérias, terrivelmente sérias. Não temos tempo a perder; a vida futura, neste momente, não pode ser tida em linha de conta; há que contar só com este período para obtermos a transfiguração interior; esta nossa tarefa, deverá ser uma tarefa prioritária.
Devemos manter-nos tão vivos, interiormente, que o ambiente materialista humano tenha para nós muito pouco significado.
A mudança se está operando exteriormente, por isso, é grande a necessidade de nos ajustarmos a essa mudança. Irmos investigando á nossa volta para ter a certeza de ser possível promover um estado de alerta, de viveza e de presteza; e para isso é necessário uma grande seriedade de nossa parte.
Cabe-nos, pois, considerar o que é o mundo exterior e ao mesmo tempo, devemos estar conscientes de como são as coisas interiormente, isto é, dentro de nós mesmos.
A primeira coisa que devemos vigiar e compreender é a mente, porque ela permanece em conflito dia após dia, consome nossas energias em problemas……problemas sociais, problemas familiares, problemas próprios, em todos e quaisquer problemas. Por todo esse desgaste ela fica “embotada”.
Todos sabemos que os problemas não aguçam a mente; o que aguça a mente é ….”observar livremente o problema”
E nós necessitamos de uma mente muito penetrante, muito sensível e “livre” para observar, escutar e ver.
Assim, nos tornaremos capazes de realizar em nós próprios uma revolução profunda e fundamental, necessária aos tempos que vivemos.
De MariaHelena Guerra
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