sexta-feira, 11 de setembro de 2009

OS HABITANTES DO PLANO ASTRAL – Descrição dos habitantes – última parte


OS HABITANTES DO PLANO ASTRAL – Descrição dos habitantes – última parte

Terceira Parte – 2 – última parte

AS TRÊS GRANDES DIVISÕES

I - HUMANOS
II - NÃO-HUMANOS
III – OS ARTIFICIAIS

Destas grandes divisões, vamos continuar descrevendo a segunda grande divisão:

II - NÃO-HUMANOS - Dividem-se em 4 classes

o estudo deixa de fora várias formas primitivas da vida universal.

Estas em 4 classes, abrangem, cada uma delas, pelo menos, um grande reino da natureza, tão vasto e complexo como, por ex: o reino animal ou o vegetal. Destas classes, algumas estão consideravelmente abaixo da humanidade; outras são nossas iguais; e outras, estão muito acima de nós em perfeição e poder, e evoluem em direcção distinta da nossa.

NOTA: este estudo não fará referencia a outras duas grandes evoluções, coexistentes com a humanidade do nosso planeta porque, afirma o Mestre, nesta altura não é permitido dar quaisquer informações sobre elas.

CLASSES
1ª – A Essência Elemental pertencente á nossa evolução
2ª – Os Corpos Astrais dos Animais
3ª – Os espiritos naturais, em geral – compreendendo esta, sub-classes muito numerosas e variadas
4ª – Os Devas – o mais alto sistema de evolução que tem relação com a Terra.

O mais atrasado principiante na ciencia do Ocultismo sabe que todas as vidas são sagrada e que sem uma grande compaixão por tudo e por todos o verdadeiro progresso não avançará. Só numa fase mais adiantada da evolução é que o homem começa a compreender o lugar que ocupa na economia da natureza. Começa a reconhecer, então, que, assim, como a terra, o ar e a água nutrem miríades de formas de vida que, apesar de invisíveis a olho nu, são reveladas ao microscópio, assim se passa nos planos superiores que têm ligação com a terra, - estão cheios duma densa população, de cuja existência não nos apercebemos.

Neste estudo dos habitantes não-humanos do plano astral, deixamos de fora as referidas formas primitivas da vida universal.

1ª – CLASSE - A Essência Elemental pertence á nossa evolução
O termo “Elemental” tem sido usado para designar quaisquer ou todos os espíritos não-humanos, desde os espíritos divinos dos Devas, todos os espiritos naturais até á ciencia amorfa que permeia os reinos inferiores ao mineral. Isto tem dado aso a confusões. Afinal, a designação ESSENCIA ELEMENTAL, deverá aplicar-se apenas a certas etapas da evolução da ESSÊNCIA MONÁDICA, querendo isto significar, UMA IRRADIAÇÃO DE FORÇA OU ESPÍRITO DIVINO ATRAVÉS DA MATÉRIA, antes de chegar ao grau de individualização em que anima o homem -- entendendo-se ANIMAR – como dar uma Alma. Nos 3 grandes reinos elementais que precedem o mineral, a dita essência monádita chama-se ESSÊNCIA ELEMENTAL.
Esta essência segue a sua evolução nos 3 reinos elementais e, mais tarde, em grau mais adiantado manifesta-se no reino mineral e segue a sua marcha evolutiva para a humanidade.

2ª CLASSE - Os Corpos Astrais dos Animais
É uma classe numerosa ocupa um lugar subbalterno e de curta duração no plano astral. Assim continuam até atingirem a possibilidade de individualização. Nos temos actuais, dizem os Mestres que muitos deles se reencarnarão na humanidade, na próxima RONDA.

3ª – Classe – Os espíritos naturais, em geral.
Compreende esta classe subdivisões tão numerosas e tão variadas que o Mestre afirma que para falar de todas seria necessário um tratado. Aqui fica apenas uma ideia sobre o assunto.
Neste vasto reino há espíritos que nunca foram, não são, nem nunca serão membros de uma humanidade como a nossa.
Eles estão divididos em 7 grandes classes, que ocupam os mesmos 7 estados da agregação da matéria já referida; para melhor se compreender, faz-se referência apenas aos já muito nossos conhecidos ---- espiritos da terra, do ar, da água e do fogo (ou eter) – entidades astrais dotadas de inteligência, definidas, que habitam e funcionam em cada um destes reinos, sendo eles conhecidos por nós com vários nomes como, fadas, faunos, duendes, etc.

4ª – CLASSE – Os Devas
Este é o mais alto sistema de evolução que tem relação com a terra, no Ocidente, denominamo-los ANJOS. São considerados como formando o reino imediatamente superior ao reino humano, assim como nós estamos imeditamente acima do reino animal.
Não nos é referida grande informação acerca da evolução dos Devas, mas dizem-nos que a sua meta de evolução é muito superior á nossa


III – OS ARTIFICIAIS – divididos em 3 classes
– estes são produto da criação do homem
1ª - Elementais criados inconscientemente
2ª – Elementais criados conscientemente
3ª - Artificiais humanos

Esta é a classe mais numerosa das entidades astrais, sua acção sobre o homem manifesta-se directa e incessantemente por laços Kármicos que nos acorrentam a ela.

1ª – Elementais criados incoscientemente
A essência elemental rodeia-nos por todos os lados e é muito susceptível á influência do pensamento humano. Qualquer pensamento por mais vago, impreciso e ocasional obriga essa essência a tomar formas nublosas e efêmeras que se agitam como nuvens em movimento.
O pensamento apodera-se da matéria e molda-a como repetição da ideia, estes são os acompanhantes astrais do homem que se alimentam com o seu pensamento predominante, ganhando força progressivamente, durante anos, sobre o seu criador. Quando o desejo é de mau caracter a sua influencia é desastrosa.

2ª – CLASSE – Elementais criados conscientemente
Vimos o que se consegue fazer incoscientemente, agora imagine-se o que um Adepto da magia negra pode fazer com a força do pensamento. São relatados muitos casos de discipulos de adeptos que em suas missões têm afrontado perigos enormes, provenientes de ataques muito superiores às suas forças, por isso, permanecem junto deles protetores cujo poder formidável e incansável vigilância os têm salvado muitas vezes.
A arte de fabricar elementais artificiais de muito poder e grande virulência foi uma das especialidades dos feiticeiros da Atlântida – os Senhores da face negra -.

3ª – CLASSE – Artificiais humanos
O processo a seguir descrito, também, vem do tempo da Atlântida.
O processo usado constituiu em tomar uma criatura vulgar após a sua morte, torná-la conciente no plano astral, mostrar-lhe os poderes desse plano e conferir-lhes a direcção de um círculo espirita. Essa criatura, por sua vez, “desenvolve” da mesma forma outros individuos falecidos e reunidos em grupo actuam sobre as pessoas que assistem as sessões espiritas e as desenvolvem como médiuns, assim cresceu e progrediu o espiritismo. Contudo, os princípios superiores acabam por obrigar o “guia” destas sessões a seguir sua evolução e este é então substituído por outro membro do grupo que toma a mesma forma do “guia” que partiu, apoderando-se da sombra ou do envolucro do antecessor, conservando dele apenas a aparência.

O Mestre diz-nos que os recursos do plano astral são tão variados e complexos que quase todos os fenómenos podem ser produzidos de variadas maneiras e isso, torna impossível a apresentação de regras fixas sobre todos os aspectos.

MariaHelena

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