sexta-feira, 29 de março de 2013


SABIA QUE CRIAMOS NO MUNDO ASTRAL FORMAS ASTRAIS COM OS NOSSOS PENSAMENTOS ….


SABIA QUE CRIAMOS NO MUNDO ASTRAL
FORMAS ASTRAIS COM OS NOSSOS PENSAMENTOS ….

A maioria das pessoas nem faz ideia quantas formas astrais cria num só dia; nem como alimenta essas formas indefenidamente.
O nosso mestre Leadbeater, em vários dos seus livros descreve claramente como todos os pensamentos criam formas astrais, a que deu o nome de “pensamentos-formas”. Descrever uma forma destas é simplesmente impossível, elas só são explicáveis através das fotografias Kirlyan.
A partir daí, para que possam compreender a dificuldade da descrição, podemos comparar, fazendo uma pergunta:

Uma pessoa que jamais tivesse visto uma ave, e lhe pedissem para a descrever, como poderia ela formar uma ideia duma ave?

Agora, vamos acrescentar a esta dificuldade, outra mais séria que é a nossa “consciência limitada”. Seremos obrigados a reconhecer que é muito difícil tentar imaginar estas formas que criamos e que alimentamos diariamente, fazendo com elas se desenvolvam no mundo astral e mental.
Acrescentamos ainda, que essas formas pertencem a sub-planos e dimensões diferentes; isto é, uma pessoa que vivesse num mundo de duas dimensões, nada entenderia da nossa Terceira Dimensão; assim quem vive nesta, também não consegue fazer ideia de como são as formas das Quarta e Quinta Dimensões.

Este é o obstáculo que se nos depara no caminho quando se tenta explicar o que é e como é uma forma de pensamento.

A grande maioria de nós não faz a mais pequena ideia do que é o mundo interno em seus planos e sub-planos, nem a configuração que ali assumem as nossas formas de pensamento; nem que naquele espaço existe uma esplêndida luz cheia de variedade tons em toda uma multi-dimensionalidade, impossível de descrever.

Todos sabem que o que se chama a aura do homem é a parte externa da substância que nos interpenetra e que transcende, em muito, os limites de nosso corpo físico, que é o menor de todos.
Também sabemos que dois dos nossos corpos — o “mental” e o “emocional” (ou astral) — são os que têm mais a ver com o que chamamos formas de pensamento.
Para que se possa entender e compreender melhor e de forma mais fácil, mesmo para aqueles que não têm a prática ou nunca efectuaram viagens astrais, é necessário recapitular os elementos desta questão.

O homem verdadeiro, o Pensador, está envolto num corpo composto de inumeráveis combinações da matéria subtil do plano mental. Esse corpo é mais ou menos perfeito, mais ou menos organizado para as funções que tem de desempenhar, segundo o grau de desenvolvimento alcançado pelo indíviduo em questão.
O corpo mental é um organismo de maravilhosa beleza; a finura e plasticidade das partes que o constituem dão-lhe uma aparência de luz vivente, e quanto mais desenvolvida é a inteligência, - ” num sentido puro e desinteressado” -, maior é o seu esplendor e beleza.

Todo o pensamento dá origem a uma série de vibrações que no mesmo momento, nesse momento exacto do pensamento, actuam na matéria do corpo mental. Então, uma esplêndida gama de cores e reflexos acompanha o pensamento; - talvez comparável às cintilações do sol ao bater nas bolhas formadas por uma queda de água,- porém com uma intensidade mil vezes maior. Sob este impulso, o corpo mental projecta para o exterior uma porção vibrante de si mesmo, que toma uma forma determinada pela própria natureza destas vibrações. - Do mesmo modo que num disco coberto de areia se formam certas figuras sob a influência de uma nota de determinada música.

Nessa operação mental produz-se uma espécie de atracção da matéria elemental (estes são os elementais da natureza falados nos rituais) do mundo mental, cuja natureza é particularmente subtil. Desta maneira, temos uma forma de pensamento “pura e simples”, uma entidade vivente, de uma actividade intensa, criada pela ideia que lhe deu forma.

Se esta forma for constituída por MATÉRIA muito subtil, será tão poderosa quanto enérgica, e poderá, - sob a direcção de uma vontade tranquila e firme -, desempenhar um papel de alta transcendência.
Quando a ENERGIA do homem é dirigida para o exterior, para objectos desejados por ele, ou é empregada em actos de emoção ou paixão, esta ENERGIA tem por campo de acção uma espécie de MATÉRIA muito menos subtil do que a do plano mental: esta será a MATÉRIA do mundo astral.
O corpo astral ou corpo dos desejos, é composto por esta MATÉRIA mais densa, e é com ela que o homem pouco desenvolvido ainda, tem constituída a maior parte de sua aura.

O HOMEM de tipo grosseiro, tem o seu corpo de desejos formado pela MATÉRIA mais densa do mundo astral; o corpo é opaco, as cores são escuras, onde os diferentes tons do verde e do vermelho, são embaciados ou sujos, desempenhando o papel mais importante de sua vida. Segundo a espécie de paixão que ele manifesta, a vontade faz acentuar as cores mencionadas.

Um HOMEM elevado, em bons sentimentos e disciplinado pelas Leis Divinas, tem um corpo de desejos composto das espécies mais subtis da MATÉRIA astral, e suas cores são brilhantes e puras, tanto externa como internamente. Este corpo astral é menos subtil e menos luminoso do que o corpo mental; no entanto, o seu conjunto é esplêndido, e à medida que vai eliminando o egoísmo os, ainda, tons sombrios e obscuros desaparecem com ele.

Com a matéria do O CORPO ASTRAL, o homem projecta para o exterior, através do pensamento, uma porção vibratória de si mesmo, ou seja, do seu corpo astral, cuja FORMA é determinada pela própria natureza das suas vibrações, quer dizer, pela natureza de seus pensamentos E SENTIMENTOS; esta FORMA atrai para si, alguma da essência elemental do mundo astral e fique vivente e actuante; irá durar todo o tempo que for alimentada por quem a formou. Ás vezes torna-se tão poderosa que consegue alimentar da energia de pensamentos idênticos ao do seu criador.

UMA FORMA DE PENSAMENTO DESTA ESPÉCIE:
- tem por envoltura, a essência elemental atraída;
- e por centro, o desejo ou, paixão que a exterioriza.

O poder das formas de pensamento dependerá da quantidade de energia mental combinada com esta forma elemental de paixão ou desejo.
Estas formas, tal qual as pertencentes ao mundo mental, são as formas chamadas
“ELEMENTAIS ARTIFICIAIS” e geralmente são as mais comuns, pois no homem vulgar são muitos os pensamentos que se encontram manchados pelo desejo, paixão ou emoção.

MariaHelena Guerra

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