4 TEXTO» 2ª Parte:- –DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE EXPLORAÇÃO PSIQUICA N O PLANO MENTAL – Tal como os Altos Iniciados a descrevem.
O texto anterior terminou com o seguinte esclarecimento de C.W. Leadbearter:
“Sobre estes pensamentos, convém advertir que muitos dos nossos pensamentos que durante a vida física são para nós pouco mais do que simples concentrações, tornam-se realidade no plano mental.”
Quando o explorador do mundo mental, passado o primeiro êxtase da maravilhosa visão da profusão de luzes e formas, cores e sons, começa a compreender o que o rodeia e deseja explorar o mundo em que se encontra, tem de suspender a sua actividade mental, para que os seus pensamentos não influam na matéria facilmente impressionável, que o rodeia, a fim de não alterar as condições ali existentes que pretende explorar.
Esta suspensão da actividade mental, diz Leadbeater, não deve ser confundida com a inibição completa…..porque a sua acção se oporia á entrada das influencias externas.A exploração do mundo celeste não pode impedir que a nossa mente se mantenha positiva e vigilante. A suspensão interna do pensamento….tem por finalidade impedir a intrusão dos pensamentos individuais na exploração que se faz.
Suspendendo os pensamentos, o explorador deixa de influenciar o centro de toda a maravilhosa profusão de luzes, formas, cores e sons…..que não se desvaneceu…até se intensifica em harmonias e esplendores, numa exibição parecida com uma aurora boreal devacânica, então, ele começa a compreender…aquilo que está a contemplar:- …que é a “esplendorosa linguagem cromática dos Devas…, ou seja, a expressão dos seus pensamentos… “a conversação de seres muito mais adiantados do que ele na escala da evolução”.
A prática vai ensinar-lhe que ele também pode usar este novo e formoso modo de expressão e esta descoberta torna-o dono de uma outra parte da sua herança no reino celeste…..faculdade que lhe permite comunicar-se mentalmente e receber ensinamentos dos Devas.No entanto, de todo este esplendor, “cada individuo só vê aquela parte que é capaz de ver”…ou seja….”aquilo que o seu progresso durante a vida física e astral o capacitou para ver”.
As Grandes Ondas de Fluxo conscencialO explorador atento e preparado, sente as pulsações eternamente diferentes que ali existem.
São pulsações universais, não determinam mudanças de cor, nem assumem formas, apenas ..“fluem”.. com indestrutível regularidade, permeando toda a matéria do plano , interna e externamente….como a “aspiração e a inspiração” de um formidável ….ALENTO… que fica muito além do nosso alcance.Acerca desta onda, Leadbeater explica:
“Se o visitante é puro de coração e de mente e tem um bom grau de aperfeiçoamento espiritual, poderá identificar a sua consciência com o fluxo desta onda e submergir-se espiritualmente nela para ser conduzido até á FONTE ORIGINAL.Digo que é possível, porém não prudente, a menos que o seu Mestre esteja a seu lado para afastá-lo no preciso momento do formidável encontro, a fim de evitá-lo, porque a sua irresistível força o levaria a planos tão altos de esplendores tão intensos que o seu Ego (ou Eu Superior) seria incapaz de suportar…o explorador perderia a consciência e ficaria sem saber quando e como recuperá-la.
É certo, que o objectivo final da evolução do homem é atingir a unidade, porem tem de alcançá-la em sua plena e perfeita consciência, como um rei vitorioso que entra em triunfo nos seus domínios….. da forma anterior, o homem entraria em unidade num estado alheado de inconsciência escassa, parecida com a aniquilação.”Os mundos celestes inferiores e superiores
Toda a explicação se aplica aos subplanos do mundo celeste….que, tal como o mundo astral e físico, também possui sete subdivisões.As quatro inferiores constituem o mundo celeste inferior…. onde permanecem as formas e onde a maioria dos seres reencarnantes passam a sua longa vida de felicidade entre duas encarnações. Ali, ainda subsiste algum grau de ilusão, naqueles que ao deixar o corpo físico ainda não têm a consciência muito desperta… e crêem que aquilo que vêem é a única coisa que ali se pode ver.
As três subdivisões ou subplanos superiores constituem o mundo celeste superior…ali não existem formas…ali é a verdadeira morada do Ego ou Alma Humana.
Às subdivisões inferiores lhe dão o nome de “mundo rúpico” ou “com forma”… porque nele, cada pensamento assume uma forma definida, enquanto que o Mundo celeste superior se chama arúpico, e lá os pensamentos se manifestam de maneira diferente.Explicam os exploradores que a distinção entre as subdivisões inferior e superior é tão assinalável, que o Ego para nelas se manifestar necessita de dois veículos de consciência …diferentes.
No mundo mental inferior o Ego manifesta-se com o seu “corpo mental”. No mundo mental superior o Ego manifesta-se com o “seu corpo causal”…..este corpo subsiste durante todo o ciclo de reencarnações.
o mundo mental é um reflexo da Mente Divina, um inesgotável e infinito deposito donde o Ego pode extrair tudo quanto lhe permita o dinamismo dos pensamentos e as aspirações idealizadas durante a vida física e astral.
Mas no plano causal, o pensamento já não tem formas limitadas, embora alguns Egos possam estar ali, apenas, meio conscientes do que os rodeia.Na 3ª Parte vamos explicar a acção dos pensamentos e formas-de-pensamento nos planos inferiores e superiores.
Coligido, composto e comentado por
MariaHelena Guerra
Grupo Leadbeater
http://sabedoriaviva.ning.com