TEOLOGIA PROFÉTICA DOS NÚMEROS ---- UNIDADE, FÉ, LIBERDADE
NÚMERO “1” A UNIDADE
De acordo com o ensinamento do Mestre E. Levi, a “unidade”, ou seja o nº “1” é o princípio e a síntese de todos os números.
É a ideia de Deus e do homem, é a aliança da razão e da fé.
E porque a fé não pode ser oposta á razão, ela é exigida pelo Amor, por isso é idêntica á Esperança.
“Amar” é acreditar e esperar, - e a este impulso triplo da Alma dá-se o nome de “Virtude”, porque é preciso Coragem para realizá-lo.
Aqui o Mestre pergunta:
“ mas haveria Coragem nisso se não existisse a dúvida?”
Para isto Ele afirma: - “Poder duvidar é duvidar. Por isso, a Dúvida é a força equilibrante da Fé e tem todo o mérito em existir.”
A Fé e, por conseguinte, a Esperança e o Amor são tão livres em sua existência, que o homem não os impõe a ninguém.
Raciocinar sobre a Fé – diz-nos o Mestre – é disparatar, uma vez que o objecto da Fé é externo á Razão. – Se nos perguntarem: “existe um Deus?”, quase todos nós respondemos: - “Acredito que sim”. Porquê?
Porque se tivéssemos a Certeza, não Acreditaríamos n’Ele…..nós o SABERÍAMOS.
Manifestar a Fé é admitir – termos de uma hipótese comum.
A Fé começa onde a ciência acaba; por isso, ampliar a ciência é “aparentemente” suprimir a Fé, mas na realidade o efeito é contrário porque as negações científicas ampliam a base da Fé e da Esperança.
Por exemplo, a “analogia”(o m.q. comparação) era o dogma único dos antigos magos, era verdadeiramente mediador, pois é metade científico e metade hipotético, ou seja, metade Razão e metade poesia. Mas este
Dogma foi e será sempre o gerador de todos os outros.
Vejamos:
O que é o Homem-Deus? – É o que realiza na vida o ideal mais divino.
A Fé é uma adivinhação da inteligência e do Amor…… e estes são dirigidos pelos indicies da Natureza e da Razão.
Na maioria das vezes das vezes, a Fé é a realização hipotética dos fins últimos da Esperança. É a adesão ao signo visível das coisas que não se veem.
Pode-se negar um Deus qualquer, mas o Deus Absoluto e Infinito não se pode negar…..PORQUE NÃO SE PODE PROVAR QUE ELE EXISTE.
N’Ele se acredita por ser sensatamente SUPOSTO que existe.
“Bem-aventurados os que têm o coração puro, pois verão a Deus”, disse o Mestre; por isso, ver com o coração é acreditar, e se a Fé se relaciona com o verdadeiro Bem, não pode ser enganada. Os nossos julgamentos em matéria de Fé, aplicam-se a nós mesmos. Nós os fazemos á semelhança do nosso ideal.
Aqui o Mestre confirma: - “Quem faz o os deuses torna-se semelhante a eles, assim como todas aqueles que lhes dão confiança.”
O homem é filho de Deus, porque Deus, manifestado, é chamado “o filho do homem”.
O homem é a forma do pensamento divino, e Deus é a síntese idealizada do pensamento humano.
Assim, o Verbo de Deus é o que revela o homem; e o Verbo do homem é o que revela Deus.
Para compreender e honrar Deus todo-poderoso é preciso que o homem seja livre. Pois o reino do céu pertence á Inteligência e ao Amor, ambos filhos da liberdade.
O homem amou e sentiu-se Deus, através deste Amor, percebeu que Deus acabava de nos dar e Esperança Eterna. Aqui o homem percebeu que era LIVRE, e que através desta liberdade, tinha abraçado a VIDA.
Um dia despertaremos dos nossos sonhos penosos de uma vida atormentada, a obra da nossa provação terá acabado e nos tornaremos fortes o bastante contra a dor para alcançarmos a imortalidade.
Então viveremos em Deus e desceremos ás suas obras com a luz do seu pensamento e seremos levados ao infinito pelo sopro do seu Amor. Seremos, sem dúvida, os primogénitos de uma nova raça: - Anjos do porvir.
E o Mestre E. Levi diz:- “Seremos Mensageiros celestes, vogaremos na imensidão e as estrelas serão as nossas brancas naus.!”
Arranjado e interpretado por
MariaHelena
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sábado, 10 de abril de 2010
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